O Papa Francisco faleceu na manhã de segunda-feira, 21 de abril de 2025, aos 88 anos, em sua residência na Domus Sanctae Marthae, no Vaticano. A causa da morte foi um acidente vascular cerebral (AVC) seguido de insuficiência cardíaca irreversível, conforme confirmado pelo Vaticano.
Últimos Momentos e Última Aparição
No dia anterior, 20 de abril, Domingo de Páscoa, o Papa Francisco fez sua última aparição pública ao conceder a tradicional bênção Urbi et Orbi na Praça de São Pedro.
Apesar de visivelmente debilitado e com dificuldade para falar devido a uma pneumonia bilateral que o havia hospitalizado por 38 dias em fevereiro, ele demonstrou coragem e dedicação até o fim .
Reações Nacionais e Internacionais
Assim, a morte do Papa Francisco gerou uma onda de luto e homenagens ao redor do mundo. Em Portugal, por exemplo, o governo decretou três dias de luto nacional, e autoridades como o presidente da República, o primeiro-ministro e o ministro dos Negócios Estrangeiros viajarão a Roma para o funeral.
Na Espanha, o rei Felipe VI, a rainha Letizia e a rainha Sofía expressaram pesar pela perda, destacando o compromisso do Papa com o amor ao próximo, a fraternidade, o diálogo e a justiça global.
Doenças, Legado e a História dos Papas
A morte de um Papa sempre representa um momento de profunda reflexão para a Igreja Católica e seus fiéis. Entre os pontífices que marcaram a história recente, destaca-se o Papa João Paulo II, cujo falecimento em 2 de abril de 2005 encerrou um dos papados mais influentes do século XX.
Neste contexto, este texto aborda as doenças que afetaram sua saúde, além de apresentar os eventos que culminaram em sua morte e, por fim, oferece uma visão geral sobre a sucessão papal ao longo dos séculos.
A Saúde de João Paulo II: Uma Jornada de Resistência
Karol Józef Wojtyła, eleito Papa em 1978, era conhecido por sua vitalidade e dedicação. Antes de seu papado, já havia enfrentado desafios físicos, incluindo fraturas no crânio e ombros devido a acidentes na juventude. Durante seu pontificado, manteve uma rotina ativa, praticando esportes e atividades físicas regularmente.
No entanto, sua saúde começou a declinar após um atentado em 13 de maio de 1981, quando foi baleado na Praça de São Pedro por Mehmet Ali Ağca. O Papa sofreu graves ferimentos no abdômen, necessitando de uma cirurgia de emergência que durou mais de cinco horas. Ainda assim, apesar da gravidade, recuperou-se e continuou suas atividades pastorais.
Em 1992, foi submetido à retirada de um tumor benigno e parte do intestino. Nos anos seguintes, enfrentou quedas que resultaram em fraturas no ombro e fêmur, exigindo cirurgias e limitando sua mobilidade. Em 2001, o Vaticano revelou que ele sofria da doença de Parkinson, condição que o afetava há anos, mas que a Igreja só confirmou publicamente em 2003. A doença comprometeu sua fala, movimentos e resistência física, tornando suas aparições públicas cada vez mais raras.
Os Últimos Dias e a Morte do Pontífice
Em fevereiro de 2005, os médicos hospitalizaram João Paulo II devido a complicações respiratórias provocadas por uma gripe. Após realizarem uma traqueostomia, eles prejudicaram severamente sua capacidade de falar. No final de março, sofreu uma infecção do trato urinário que evoluiu para um choquApesar das complicações, recusando ser hospitalizado novamente, permaneceu em sua residência no Vaticano, onde recebeu cuidados paliativos. Consequentemente, faleceu em 2 de abril de 2005, aos 84 anos, após 26 anos de pontificado.
O Legado de João Paulo II
João Paulo II foi um dos papas mais influentes da história moderna. Durante seu pontificado, visitou 129 países, promoveu o diálogo inter-religioso e teve papel fundamental na queda do comunismo na Europa Oriental. Além disso, beatificou e canonizou mais santos do que todos os seus predecessores juntos nos cinco séculos anteriores. Por conseguinte, sua dedicação à juventude e à dignidade humana deixou uma marca indelével na Igreja e no mundo
A Sucessão Papal: Uma Linha Ininterrupta
Desde São Pedro, considerado o primeiro Papa, até João Paulo II, a Igreja Católica teve 264 papas. A maioria deles foi de origem italiana, com destaque para Roma como cidade natal de muitos pontífices. s nomes mais comuns entre os papas incluem João, Gregório e Bento. Dessa forma, essa sucessão ininterrupta ao longo de quase dois milênios reflete a continuidade e a tradição da Igreja Católica.
Conclusão
A morte de João Paulo II marcou o fim de uma era na Igreja Católica. Sua vida, marcada por desafios físicos e espirituais, é um testemunho de fé, resiliência e dedicação ao serviço pastoral. Portanto, ao refletirmos sobre sua trajetória e sobre a longa linha de sucessão papal, reconhecemos a importância da liderança espiritual e da continuidade na fé católica.